Dia 4/13/2022
Com o ganho de eficiência das atividades agrícolas, o desenvolvimento e a modernização da gestão do agronegócio, o processo de governança deixou de acompanhar a evolução na mesma proporção. No entanto, é possível observar que já existe conhecimento e aplicação de alguns processos de governança, como a criação de um conselho de administração informal.
À medida que vai acontecendo a sucessão de gerações no negócio, novos membros da família passam a participar das decisões e com visões diferentes sobre o futuro do negócio, a destinação dos lucros e a expansão dos investimentos. Essas divergências podem causar conflitos entre os membros da família e posterior ruptura no núcleo familiar.
Nesse ínterim, a governança surge como um processo de alinhamento dos interesses das partes que compõem o negócio: fundadores, herdeiros e sócios. Entre as características que os fundadores desejam que os herdeiros desenvolvam está o compromisso com o negócio, a integridade, capacidade de decisão, experiência, inteligência e confiança.
Um dos instrumentos utilizados para equilibrar as relações societárias é o Acordo de Sócios, contrato utilizado para administrar tensões entre as partes envolvidas no negócio. Nele são construídas as formas e ferramentas de prestação de contas aos familiares, estabelece regras para remuneração da sociedade, patrimônio e trabalho exercido e entrada e saída de familiares.
Assim organiza-se o Conselho de Administração, outra prática de governança que representa a evolução no processo de profissionalização do agronegócio. Seu objetivo é ser o elo entre as partes interessadas e a gestão para garantir a confiabilidade por meio do monitoramento, estímulo e coordenação das atividades de gestão.
Essa boa prática garante o alinhamento de interesses e a orientação dos herdeiros para o futuro do negócio.
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